Luiz Pontes lamenta falta de controle da febre aftosa no Ceará
O deputado Luiz Pontes (PSDB) lamentou, em pronunciamento feito na sessão desta quinta-feira (03/09), que o Ceará não tenha avançado no controle de febre aftosa, que afeta os rebanhos de bovinos e caprinos. O deputado disse que foi noticiado pela imprensa, no último fim de semana, que o Ceará vai permanecer na zona de classificação de risco desconhecido com relação à aftosa e que a doença foi o principal aspecto negativo para que o Ceará não tenha recebido um certificado sanitário melhor.
Luiz Pontes avaliou que isso é muito ruim para a economia do Estado, já que os produtores não vão poder comercializar o gado com estados vizinhos e até mesmo com outros países. É ruim para nossa economia porque sem dar um passo adiante no controle da aftosa, nosso rebanho não terá o valor comercial que poderia ter, sem poder nem mesmo participar legalmente de feiras e exposições agropecuárias fora do Ceará, afirmou.
O parlamentar disse que o secretário de Agricultura, Camilo Santana e os técnicos da Agência de Desenvolvimento Agrário (Adagri) terão um grande desafio pela frente. Vem aí a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, no próximo mês de outubro, e fica a expectativa para que, nessa nova fase, a Secretaria de Desenvolvimento Agrário e Adagri sigam à risca as recomendações dos auditores do Ministério da Agricultura, que são: fiscalizar com mais rigor a vacinação dos rebanhos, maior consistência no trabalho de epidemiologia e melhorar as unidades espalhadas pelo interior cearense.
Luiz Pontes citou o exemplo do município de Tauá, onde, segundo ele, há produtores que já perderam 30% do rebanho de ovinos e caprinos em razão da aftosa. Ele lamentou ainda que tanto a Secretaria de Agricultura de Tauá como a Cooperativa de Pequenos Produtores de Ovinos e Caprinos de Tauá informam que não tomaram conhecimento de nenhuma morte de animal. A Secretaria de Saúde de Tauá precisa vir a público esclarecer se está adotando as medidas necessárias para resolver o problema da mortandade de ovinos e caprinos apontada pelos pecuaristas, defendeu.
LM/CG
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