Fórum discute educação e cultura afro-brasileira no Tocantins

Começou nesta segunda-feira, 16, o IV Fórum Estadual de Educação e Cultura Afro-brasileira do Tocantins. A abertura do evento contou com apresentações culturais e o lançamento do livro História e Cultura Afro-brasileira - coletânea de textos para a educação básica do Tocantins. O evento segue até a próxima quarta-feira, 18.

O Fórum conta com a participação de representantes do Ministério Público Federal, da Universidade Federal do Tocantins, da Universidade do Tocantins, da Secretaria Estadual de Educação, da Secretaria Municipal de Educação, do Grupo de Consciência Negra do Tocantins e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins.

O primeiro Fórum Estadual aconteceu em 2005, a partir de então, foram adotadas diversas iniciativas de modo a possibilitar a implantação e implementação da lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino sobre cultura e história afro-brasileira nas escolas de ensino fundamental e médio, sejam elas públicas ou privadas. A finalidade do evento é discutir a educação e a cultura no contexto das relações étnico-raciais, a religiosidade, a segurança, o deslocamento dos povos africanos ao Brasil e as políticas públicas para a juventude negra, além do trabalho, poder e saúde dessa população.

A primeira palestra do Fórum foi ministrada ainda na noite de ontem. O assessor da Secretaria da Promoção de Políticas da Igualdade Racial (SEPPIR), Benedito Cintra, falou sobre o Estatuto da Igualdade Racial.

Amanhã,18, será realizada mesa redonda com a participação da procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Ludmila Fernandes, o reitor da UFT, Alan Barbiero, o secretário estadual de Educação, Leomar Quintanilha, o secretário municipal de Educação, Danilo Souza, o reitor da Unitins, Osmar Garcia Neto e a coordenadora do Gruconto, Maria Luiza da Silva.

A procuradora Ludmila Fernandes destacou a importância do evento para a a redução da discriminação racial na sociedade. “Uma das forma de se combater a discriminação é conhecendo a história do continente africano, dos afro-brasileiros, sua cultura e valoriza-los, não basta conhecer. E por que isso é importante? Por que nós só conseguimos reconhecer e valorizar aquilo que conhecemos”, destacou.

Outras informações sobre o evento estão disponíveis no site www.seduc.to.gov.br .