Dialeto Não-Binário
“Elu”, “Bonite’, “Queride”, “Todes”, “Alunes”, “Delu”, “Bem-vinde”, “Obrigade”, “Cansade”, “Fulane”, “Valide”.
Twitter, a terra sem lei já adotou o sufixo –e como pronome neutro para respeitar o dialeto “Não-Binário” e as pessoas que a utilizam.
O dialeto é usado frequentemente nas redes sociais o que não é errado, mas chamo a atenção para o evento inusitado que ocorreu em Rio de Janeiro onde uma escola adotou (não obrigatoriamente) o dialeto para ser usado com os alunos alegando que isto é uma forma de inclusão de gênero.
É evidente que o ensino acerca do preconceito com os gêneros deve ser pautado em sala de aula pois é na escola que também se aprende (além da educação em casa dos pais) a respeitar a todos independente de sua raça, cor, etnia e gênero, mas adotar “Querides Alunes” não é uma forma de inclusão e sim desrespeito a língua portuguesa e principalmente as pessoas com deficiência (surdo e mudo) ou dislexias que terão dificuldade de aprender as novas palavras.
É lamentável ver uma escola de ensino fundamental, infantil e médio comportar-se desta maneira ensinando na teoria as normas corretas e na prática o dialeto não-binário, a consequência disto é a desordem na mente dos estudantes em processo de formação e aprendizagem.
Não concordar em utilizar o pronome nas escolas não quer dizer ser preconceituoso aos simpatizantes, todos merecem respeito e o respeito deve ser ensinado aos menores desde cedo, mas com métodos realmente eficazes e a utilização de boas estratégias, não com mudanças absurdas na língua portuguesa.
1 Comentário
Faça um comentário construtivo para esse documento.
Penso igual👏🏾 continuar lendo