Polícia Federal tem 3.000 inquéritos contra prefeitos, diz Luiz Fernando Corrêa
LEONARDO SOUZA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Políticos de diversos partidos serão investigados nos próximos meses pela Polícia Federal.
Uns sob a suspeita de recebimento de propina e prática de caixa dois em campanha, como desdobramento da Operação Castelo de Areia. Outros nos 3.000 inquéritos abertos para apurar desvios de verbas federais em prefeituras.
Sergio Lima - 20.out.2010/Folhapress A informação é do ex-diretor-geral da PF Luiz Fernando Corrêa, que será substituído nesta semana pelo atual superintendente de São Paulo, Leandro Coimbra.
Na Operação Castelo de Areia foram apreendidas com executivos ligados a construtoras planilhas nas quais constavam valores associados a nomes de políticos de diversos partidos. A PF só aguarda uma autorização da Justiça Eleitoral para abrir os inquéritos.
Ao fazer um balanço de sua gestão, após três anos e três meses no cargo, Corrêa negou que tenha sofrido pressões políticas no cargo e disse que deixa como marca a "despersonalização" da polícia.
Folha - Que marca o sr. deixa na PF?
Luiz Fernando Corrêa - Um dos princípios pelos quais nós lutamos foi 'desfulanizar' a polícia. Mas não tenha dúvida de que coube à nossa geração implementar o conceito de gestão na PF, de aplicar métodos da iniciativa privada. Pegamos os quatro principais contratos que mais oneravam o funcionamento da polícia e, só no primeiro ano, foram quase R$ 37 milhões de redução.
*Mas e em relação...
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